Nos últimos anos, além de alertar para a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama, a Campanha do Outubro Rosa também chama a atenção das mulheres para outro problema de saúde muito comum: o câncer de colo de útero. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), esse é o terceiro tumor maligno mais frequente nas mulheres, atrás apenas do câncer de mama e do colorretal. Além disso, é a quarta causa de morte por câncer entre a população feminina no Brasil.
No entanto, os médicos explicam que, se a doença for detectada precocemente, as chances de cura aumentam de forma considerável. Para isso, o Papanicolau (também conhecido como exame preventivo) é a arma mais poderosa, pois por meio dele é possível identificar o câncer ainda na fase pré-clínica, antes de apresentar qualquer sintoma.
O que é exatamente o Papanicolau?
É um exame ginecológico que colhe células do colo do útero com o objetivo de detectar alterações e doenças como inflamações, HPV e câncer. Por meio do exame também é possível identificar algumas doenças sexualmente transmissíveis, como a candidíase.
Como é feito o exame?
É realizado de forma rápida no próprio consultório do ginecologista, que recolhe pequena mostra de células do colo uterino, usando uma espátula, pelo canal vaginal. Em seguida, o material coletado é enviado para a análise no laboratório. Durante o exame, a paciente pode sentir leve desconforto, mas o procedimento é indolor e a sensação de incômodo, se existir, acaba logo depois da coleta do material.
Quando a mulher deve fazer o Papanicolau?
O exame é indicado para mulheres a partir do início da vida sexual até os 65 anos, principalmente no período entre 25 e 65 anos. Nessa faixa etária é recomendado que o Papanicolau seja realizado anualmente, porém, caso o resultado seja negativo por dois anos consecutivos, o exame pode ser realizado a cada três anos se a saúde da mulher não apresentar nenhuma outra complicação, como problemas imunológicos.
Fontes: Inca, Tua Saúde e Veja Saúde.