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Sintomas de esclerose múltipla que você precisa observar

6 de dezembro, 2022

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Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) estimam que, em todo o mundo, existam cerca de 2,5 milhões de pessoas com Esclerose Múltipla. Isso representa 1 a cada 3.000 adultos. Apesar de ser uma condição temida por todos, poucas pessoas sabem ao certo como são os principais sintomas da esclerose múltipla.

Apenas no Brasil, cerca de 40 mil pessoas são acometidas pela doença. Conhecer e saber reconhecer os sintomas é fundamental para o diagnóstico precoce, fator decisivo para o tratamento adequado do paciente.

Estar atento à sua saúde e à saúde de quem convive com você é fundamental para a garantia da qualidade de vida e do bem-estar. Pensando nisso, preparamos este material para você conhecer melhor essa doença. Continue com a gente!

O que é esclerose múltipla?

É uma doença inflamatória crônica que faz com que o sistema imunológico ataque os neurônios, afetando a estrutura e o funcionamento dessas células tão essenciais para o funcionamento correto do corpo humano. O sistema imunológico do corpo confunde células saudáveis como sendo intrusas e as ataca provocando lesões.

O sistema imune destrói a camada protetora que cobre os nervos, a mielina. Os danos que a mielina sofre interferem na comunicação entre o cérebro e a medula espinhal e outras áreas do sistema nervoso central. Essa situação resulta na deterioração dos nervos.

Com o tempo, esses danos causam sérias danificações no cérebro, que podem levar à sua atrofia ou perda de massa. Na grande maioria dos casos, a perda do volume cerebral das pessoas com esclerose múltipla é maior e até cinco vezes mais rápida em relação às pessoas saudáveis.

Simplificando a doença, é como se os neurônios das pessoas acometidas pela esclerose múltipla não conseguissem mais se comunicar com o cérebro. Esse processo, infelizmente, é irreversível e apenas piora com o passar dos anos.

Por esse motivo, a esclerose múltipla é classificada com uma doença degenerativa. Sua capacidade de afetar todas as áreas do corpo, como o cérebro, nervos ópticos e a medula espinhal (sistema nervoso central), a tornam uma doença debilitante.

 Quais os fatores de risco?

Estudos ainda estão sendo realizados para entender melhor a esclerose múltipla. Mas já existem algumas certezas sobre quais são os fatores de risco, como a predisposição genética, que provoca a alteração de alguns genes que fazem parte do processo regulatório do sistema imunológico.

Entre os fatores de risco já conhecidos da esclerose múltipla podemos citar:

  • fatores ambientais que afetam o funcionamento correto do organismo;
  • infecções virais severas, como as causadas pelo vírus Epstein-Barr;
  • excessiva exposição ao sol;
  • ter apresentado níveis baixos de vitamina D por longo período;
  • ser tabagista;
  • sofrer de obesidade;
  • ter sofrido exposição excessiva a alguns solventes orgânicos.

As chances de desenvolver a doença são maiores em pessoas que tenham sido expostas aos fatores de risco durante a fase da adolescência. As mulheres são mais acometidas pela esclerose múltipla do que os homens, prevalecendo em mulheres brancas.

Quais os sintomas mais comuns?

Durante suas fases iniciais, a esclerose múltipla pode ser silenciosa, apresentando sintomas ondulares, que surgem e desaparecem naturalmente, fazendo com que a pessoa imagine se tratar de um mal passageiro, não se preocupando, pois passam sozinhos.

Os sintomas de esclerose múltipla variam amplamente, dependendo da quantidade de danos e de quais nervos foram afetados. Os sintomas mais comuns incluem:

  • visão turva ou perda da visão;
  • fala anasalada;
  • fadiga;
  • fraqueza;
  • tontura ou vertigem; 
  • perda de força muscular;
  • formigamento nas extremidades do corpo;
  • sensação constante de dormência nas pernas;
  • dificuldade de equilíbrio;
  • visão dupla;
  • perda de memória;
  • dificuldade para raciocinar e resolver problemas;
  • depressão ou sentimentos de tristeza;
  • espasmos musculares;
  • dificuldades cognitivas;
  • impotência sexual;
  • dificuldade em controlar a urina.

Existem muitos outros sintomas de esclerose múltipla, e os sinais podem variar em cada pessoa, por isso, fique atento e, ao menor sinal de que algo não está bem em seu organismo, procure por atendimento médico.

Pessoas que sofrem com a esclerose múltipla tendem a apresentar os primeiros sintomas entre os 20 e 40 anos. Alguns sintomas podem ir e vir, enquanto outros são permanentes e podem ser confundidos com outras doenças.

Qual a importância do diagnóstico precoce?

Nos estágios iniciais da doença, o diagnóstico pode ser mais difícil devido à ondulação dos sintomas, que aparecem com intervalos, e o paciente pode ficar meses ou anos sem qualquer novo sinal da doença.

O diagnóstico precoce possibilita o início imediato do tratamento e dos cuidados necessários para amenizar os sintomas e impedir que a doença se agrave com rapidez, garantindo a qualidade de vida do paciente por mais tempo, impedindo o surgimento da cadeia de sequelas por anos.

O diagnóstico é trabalhoso e requer diversos exames, além da análise clínica e histórico do paciente. A realização de ressonância magnética auxilia no diagnóstico da esclerose múltipla, identificando lesões no cérebro e na medula. 

Como são os tratamentos?

Infelizmente, não há cura para a esclerose múltipla. Os tratamentos disponíveis são para controlar os sintomas apresentados pelo paciente, para impedir a evolução da doença ou que ela afete mais neurônios. Para os pacientes que tiveram o lado motor afetado pela doença, poderá ser indicado um tratamento fisioterápico complementar.

Estudos ainda estão sendo conduzidos em relação à esclerose múltipla, mas os especialistas indicam que manter a alimentação saudável e realizar atividades físicas com regularidade auxiliam a manter a qualidade de vida por maior período.

Qual o médico responsável?

Por ser o especialista em doenças do sistema nervoso, é o médico neurologista o especialista responsável por realizar o diagnóstico de esclerose múltipla, além de identificar estratégias de tratamento e realizar o acompanhar do paciente.

O tratamento da esclerose múltipla é multidisciplinar, podendo abranger, além do neurologista, enfermeiros, fisioterapeutas, educadores físicos, fonoaudiólogos, psiquiatras, psicólogos entre outras especialidades, dependendo da necessidade de cada paciente.

Como vimos, conhecer os sintomas da esclerose múltipla e buscar atendimento especializado são fundamentais para um diagnóstico rápido. Na presença de qualquer sintoma ou variação em sua saúde, procure por atendimento médico.

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