A educação precisou que um novo modelo de ensino fosse construído para se enquadrar em um formato que favorecesse o isolamento causado em decorrência da pandemia de COVID-19.
Em mais de um ano de quarentena, o vírus veio para nos mostrar que tudo o que existe precisa se atualizar frequentemente e assim se rearranjar conforme os rumos que a sociedade segue.
Os estudantes – que somam mais de 53 milhões em todo o Brasil – tiveram que se preparar para utilizar novas ferramentas de ensino e muitas dessas vieram em definitivo para o sistema educacional.
O que o Censo Escolar 2020 revela sobre a Educação no Brasil?
O Censo Escolar é feito todos os anos pelo INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais) e teve os dados colhidos no dia 11 de março de 2020.
Seu objetivo é mensurar os níveis de ensino no Brasil e com base nesses resultados estabelecer quais serão as políticas públicas que o governo precisa desenvolver para aprimorar a educação nacional. Veja alguns dos pontos mapeados no estudo:
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Recursos Tecnológicos no Ensino
O Plano Nacional de Educação estabelece algumas metas para o futuro educacional no Brasil e uma delas é a utilização de recursos tecnológicos, como lousas digitais, projetores multimídia e computadores para os alunos, nas salas de aula.
Nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste o índice de uso já está em mais de 90%. Cada uma delas, respectivamente, com 99,5%, 99,1% e 98,4%.
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Ensino Profissional
A educação profissional teve como principais cursos matriculados as seguintes áreas:
– Controles e Processos Industriais;
Educação do futuro e as inovações que vieram para ficar
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Gamificação
Diariamente novas tecnologias são descobertas e por que não as incluir na educação?
Um dos seus usos será a exploração de jogos para ensinar os alunos através de práticas que sejam mais lúdicas e interativas.
Dessa maneira o aprendizado fica mais próximo de uma atividade recreativa em que é possível compreender um tema específico com exercícios práticos.
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Ensino híbrido
Com a pandemia, o ensino a distância tomou grandes proporções, como jamais visto.
O modelo que era presencial teve que se adaptar para o ensino remoto – em que os professores davam aulas ao vivo através de plataformas educacionais.
Para muitos, esse novo modelo de ensino acabou sendo o caminho para ter mais tempo com a família – evitando o tempo de deslocamento para o local de ensino, por exemplo.
Especialistas dizem que o modelo de educação baseado no século XIX deverá ser extinto em um futuro próximo.
Através do ensino híbrido o estudante pode mesclar períodos de estudo em casa e também levar suas dúvidas para a sala de aula. Tendo assim mais flexibilidade para realizar outras atividades do dia.
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Inteligência Artificial
Tudo o que utilizamos possui algum nível de inteligência artificial por detrás – GPS e aplicativos de transporte são alguns dos exemplos.
Recurso que será ainda mais frequente na educação do futuro. Com o acesso a aparelhos tecnológicos em sala de aula o estudante consegue assimilar mais rapidamente o material passado com as situações que passa diariamente.
Para Leandro Karnal, os próximos anos da educação serão de autonomia para os estudantes.
Onde eles poderão aprender sobre como resolver problemas rotineiros de maneira diferente da que era compreendida em sala de aula por conta da pandemia do Novo Coronavírus.
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