Você sabe o que é o Transtorno do Espectro Autista (TEA)? Trata-se de uma condição marcada por determinadas alterações no neurodesenvolvimento, que afetam principalmente a forma que um indivíduo interage socialmente.
Existem diversas características clássicas encontradas em pessoas com autismo. O diagnóstico da condição é feito com base nos sinais apresentados e é fundamental para lidar com os sintomas e proporcionar mais qualidade de vida.
Neste post, vamos explicar melhor sobre a importância de buscar o diagnóstico e o tratamento do TEA. Acompanhe e saiba mais!
O que é espectro autista?
O TEA proporciona algumas mudanças na expressão verbal e no relacionamento interpessoal dos indivíduos afetados pelo transtorno. Essas são características de nascença e que podem ser uma herança genética, porém os sintomas costumam se manifestar durante a infância.
Durante os primeiros cinco anos, a criança pode apresentar alguns sinais que indicam a presença do TEA, como:
- seletividade alimentar intensa;
- falta de contato visual por muito tempo;
- pouco interesse em interações sociais para brincadeiras;
- atraso na fala e na gesticulação;
- posturas incomuns;
- comportamentos repetitivos.
Dificilmente um indivíduo autista não recebe o diagnóstico durante a infância. Contudo, em alguns casos, a identificação da condição só acontece na adolescência ou na vida adulta, principalmente por conta da dificuldade de contato social e desenvolvimento da linguagem.
Além disso, pessoas com autismo podem apresentar outras condições associadas, como ansiedade, hiperatividade e, em alguns casos, a síndrome de Savant, caracterizada por habilidades elevadas de memorização.
Como é feito o diagnóstico?
O diagnóstico é realizado, na maioria das vezes, por uma equipe multidisciplinar de profissionais da saúde. Psicólogos, psiquiatras, neurologistas e fonoaudiólogos podem participar desse processo, a fim de observar diretamente os sintomas comportamentais apresentados pelo paciente.
A participação da família também é essencial para relatar os acontecimentos diários e receber as orientações adequadas para lidar com o TEA no dia a dia. Por conta disso, é comum que pais e cuidadores participem ativamente do processo de diagnóstico.
Não existem testes clínicos específicos para diagnosticar o Transtorno do Espectro Autista, embora exames de imagem e do pezinho possam contribuir para a identificação dessa condição.
Qual é a importância do diagnóstico?
Ter o diagnóstico correto, realizado por profissionais especializados, é um passo fundamental para dar início ao tratamento e aos cuidados básicos, além de agir de forma preventiva a outros transtornos. Em alguns casos, podem ser prescritos medicamentos para tratar os sintomas, principalmente em quadros com ansiedade e TDAH.
No entanto, a maioria das práticas em torno do tratamento do autismo se volta para a psicoterapia, o acompanhamento com fonoaudiólogo, terapia ocupacional, além de atividades que auxiliam no relaxamento, na melhora da concentração e no desenvolvimento social, emocional e intelectual.
Como se aprofundar no assunto?
Ter contato com conteúdos relacionados ao autismo ajuda a compreender melhor o transtorno e quebrar paradigmas estabelecidos em torno da condição.
O podcast Introvertendo, por exemplo, conta com uma equipe exclusivamente formada por pessoas com TEA. Desse modo, é possível ouvir sobre experiências pessoais de quem foi diagnosticado com o transtorno.
O Canal Autismo também reúne uma série de materiais relevantes relacionados, que podem ser utilizados para se aprofundar no assunto. Além disso, é sempre possível acompanhar as novidades da Associação Amigos do Autista para entender mais sobre o tema.
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