A pressão alta, ou hipertensão, é uma condição médica em que a pressão arterial é persistentemente elevada, aumentando o risco de doenças cardiovasculares, como ataque cardíaco, derrame e insuficiência renal.
Alguns cuidados podem ser tomados para controlar a situação, como adotar uma dieta para pressão alta. Para ajudar você a iniciar uma alimentação mais saudável, que não comprometa a sua saúde arterial, preparamos 4 dicas especiais. Acompanhe!
Qual a importância da alimentação nos casos de pressão alta?
A alimentação tem uma grande importância nos casos de pressão alta, pois uma dieta saudável ajuda a controlar a pressão arterial, reduzindo o risco de complicações.
Recomenda-se uma dieta rica em frutas, verduras, legumes, cereais integrais, nozes, sementes, carnes magras e alimentos com baixo teor de gordura saturada e sal, além de evitar o consumo excessivo de álcool e cigarros.
Quais as melhores dicas para lidar com esse problema?
A primeira coisa a se fazer é consultar um nutricionista ou um médico especialista, pois eles indicarão o cardápio adequado para as necessidades nutricionais de cada pessoa, conforme a idade, gênero e as atividades físicas exercidas.
Mas todas as pessoas que sofrem com pressão alta podem, e devem, seguir as 4 dicas apresentadas a seguir.
1. Faça refeições pequenas e frequentes
Essa dica é benéfica à saúde por vários motivos. Primeiro, porque ajuda a manter o nível de açúcar no sangue estável ao longo do dia, o que é importante para prevenir picos e quedas que podem levar a fadiga, mau humor e ganho de peso.
Segundo, comer regularmente ajuda a controlar a fome e a evitar excessos, ajudando na perda e na manutenção de um peso saudável. O sobrepeso e a obesidade são fatores de risco para pessoas com hipertensão.
Além disso, ajuda a manter o metabolismo funcionando de forma adequada, o que pode ser importante para a saúde a longo prazo. Vale lembrar que a frequência e a porção das refeições podem variar segundo as necessidades de cada pessoa.
2. Aumente a ingestão de frutas, legumes e vegetais
Esses alimentos são ricos em nutrientes importantes para a manutenção da saúde, como vitaminas, minerais e antioxidantes, que fortalecem o sistema imunológico e ajudam a prevenir doenças.
São alimentos ricos em fibras, que regulam o trânsito intestinal e ajudam a manter o sistema digestivo saudável. O consumo desses alimentos deve fazer parte de uma dieta equilibrada e variada, que inclua outros grupos alimentares, como proteínas, carboidratos e gorduras boas.
3. Não utilize muito sal
O sal contém sódio, um mineral essencial para o funcionamento adequado do corpo. No entanto, seu consumo excessivo, principalmente na forma de sal, pode ter efeitos negativos na saúde.
O sódio é um dos grandes vilões dos hipertensos, por aumentar a pressão arterial e favorecer a retenção de líquidos, que causa inchaço, ganho de peso e outros problemas de saúde.
Recomenda-se que os adultos limitem a ingestão de sódio a menos de 2.300 miligramas por dia, equivalendo a cerca de uma colher de chá de sal. No entanto, muitas pessoas consomem mais do que isso, principalmente nos alimentos processados, fast foods e refeições prontas.
Para diminuir o consumo de sal na alimentação, opte por temperos naturais, como ervas e especiarias, para dar sabor aos alimentos. Além disso, é importante ler os rótulos dos alimentos prontos e escolher produtos com baixo teor de sódio.
4. Evite alimentos ultraprocessados
Os alimentos ultraprocessados são aqueles que passaram por diversos processos industriais e contêm aditivos alimentares, como conservantes, corantes, aromatizantes, emulsificantes e espessantes. São ricos em calorias, gorduras saturadas, açúcares e sódio, mas pobres em nutrientes essenciais, como vitaminas, minerais e fibras.
O consumo excessivo desse tipo de alimento está associado a uma série de problemas de saúde, como obesidade, diabetes, doenças cardíacas e câncer. Além disso, esses alimentos podem ser viciantes, levando a hábitos alimentares pouco saudáveis.
O recomendado é evitar ou reduzir o consumo desses alimentos e optar por alimentos frescos e minimamente processados, como frutas, verduras, legumes, grãos integrais, proteínas magras e laticínios com baixo teor de gordura.
Ao escolher alimentos processados, é importante ler os rótulos e escolher aqueles com menos aditivos alimentares e menos calorias, gorduras saturadas, açúcares e sódio. Alguns exemplos de ultraprocessados para passar longe são:
- refrigerantes e sucos de caixinha;
- biscoitos e bolachas recheadas;
- salgadinhos;
- cereais açucarados e barras de cereais industrializadas;
- macarrão instantâneo;
- carnes processadas, como salsichas e presunto;
- refeições congeladas e prontas para consumo, como lasanhas e pizzas;
- sobremesas industrializadas, como pudins e sorvetes de massa;
- molhos prontos para uso, como ketchup e mostarda;
- temperos prontos;
- sopas em pacotes.
Quais cuidados adotar nos casos de pressão alta?
O primeiro passo ao ser diagnosticado com pressão alta é buscar um médico para acompanhar o seu caso, pois cada caso de pressão alta é único e pode exigir cuidados específicos. Portanto, é fundamental buscar orientação médica e seguir as recomendações do profissional de saúde.
Além do acompanhamento médico, é preciso também:
- praticar atividade física: ela ajuda a reduzir a pressão arterial e contribui para a saúde cardiovascular. É recomendável praticar exercícios aeróbicos, como caminhadas, corridas, natação ou ciclismo, por 30 minutos por dia, ao menos 5 dias da semana;
- controlar o peso: o excesso de peso pode aumentar a pressão arterial, logo, manter um peso saudável e reduzir o excesso de gordura abdominal pode ajudar a controlá-la;
- controlar o estresse: adote técnicas de relaxamento, como meditação, ioga, respiração profunda ou passatempos para reduzir o estresse;
- monitorar a pressão arterial: é importante o monitoramento regular para garantir que esteja dentro dos limites normais. Isso pode ser feito em casa, com um aparelho de medição de pressão arterial ou com um profissional de saúde;
- aderir ao tratamento: se for prescrito um medicamento para controle da pressão arterial, é importante utilizá-lo conforme as orientações do médico e não interromper o tratamento sem consultar um profissional de saúde.
Como vimos, manter uma dieta para pressão alta não é tão difícil como parece. Consulte um nutricionista ou médico especialista para melhores orientações e pense sempre no custo-benefício de investir em sua saúde!
Gostou dessas dicas? Veja também nosso artigo sobre pressão alta: o que você precisa saber sobre esse problema.