Peça agora o seu cartão também pelo telefone: 0800 729 2071

Cresce número de iniciativas para ajudar a população LGBTQI+ na pandemia

26 de junho, 2020

por

Compartilhe:

Todo 28 de junho é comemorado o Dia Internacional do Orgulho LGBT, atualmente a sigla ganhou novas letras formando a abreviação LGBTQI (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgênero, Queer ou Questionadores e Intersexo). A data, celebrada há 50 anos, marca a Revolta de Stonewall – uma série de manifestações de membros da comunidade LGBT contra uma invasão da polícia de Nova Iorque (EUA), que aconteceu na manhã de 28 de junho de 1969, no bar Stonewall Inn, localizado no bairro de Greenwich Village, em Manhattan. Esses motins levaram ao movimento moderno de libertação gay e à luta pelos direitos no país, que ganharam força em boa parte do mundo.

Sabemos que uma série de avanços fundamentais aconteceu durante todos esses anos, como o casamento civil e a autorização para que pessoas trans mudem o nome e a classificação de gênero, mas ainda há muitos pontos a avançar.

Só no ano passado (2019) o STF reconheceu a criminalização da homofobia, incluindo a conduta dentro do crime contra o racismo. E olhe que o Brasil lidera o ranking mundial de países com mais registros de assassinatos de transexuais e travestis. A cada ano, calcula-se que, ao menos, uma pessoa é morta no País por homofobia.

O fato é que, durante a pandemia, a população LGBTQI+ ficou mais vulnerável ainda. A boa notícia é que aumentaram as iniciativas para ajudar esse público e outras pessoas em situação de risco.

A Casa Nem, do Rio de Janeiro, se transformou no lar de transexuais, travestis e transgêneros que encontraram apoio e uma família. Além de receberem moradia e alimentação, os LGBTQI+s desempregados têm a oportunidade de participar de projetos, como produzir máscaras contra o Coronavírus.

Em Belo Horizonte (MG), 10 pessoas dividem a Casa Alice Tamietti. “Dois homens trans chegaram há pouco tempo. Eles estavam em situação de rua e agora têm espaço nesta casa”, disse Sandra Muñoz, idealizadora do abrigo, ao portal G1. “Uma família homofóbica tem muito menos tolerância em conviver com alguém da comunidade LGBT em tempos como esses”, contou Sandra.

Tags: