Fazer sexo com o uso de preservativos é fundamental, não apenas para evitar uma gravidez indesejada, mas para se prevenir das ISTs mais comuns. Isso vale para qualquer tipo de relação sexual, seja entre pessoas do mesmo gênero ou não.
Uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) é um problema de saúde que ocorre por meio da contaminação por um vírus, bactéria, fungo ou outro microrganismo durante uma relação sexual desprotegida.
Conhecer as ISTs mais comuns é uma estratégia para saber como se dá a contaminação e entender como se proteger adequadamente. Pensando nisso, montei uma lista com 8 Infecções Sexualmente Transmissíveis que você precisa conhecer. Acompanhe o post e saiba mais!
1. AIDS
A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) é uma das ISTs mais conhecidas, principalmente pelo fato de que houve uma epidemia provocada por essa doença na década de 1980. Ela é causada pelo vírus HIV por meio do contato com fluidos corporais, como sangue, leite materno, secreção vaginal ou esperma, de pessoas contaminadas por esse microrganismo.
A infecção pode ser silenciosa, levando até 10 anos para manifestar sintomas em pessoas infectadas — por isso a importância de fazer a testagem caso tenha relações sexuais sem camisinha. Geralmente, os sinais da AIDS surgem provocando imunidade baixa nos pacientes, aumentando as chances de apresentarem gripe, viroses, inflamações e cansaço excessivo.
Atualmente, não existe uma cura definitiva para a AIDS. No entanto, há tratamentos eficazes por meio de uma combinação de medicamentos para fortalecer o sistema imunológico e evitar a ação do vírus no organismo.
Para se prevenir dessa infecção, é imprescindível utilizar preservativos em todas as relações sexuais, mesmo com parceiros fixos. Além disso, é fundamental fazer exames de rotina uma vez ao ano para que seja feito o diagnóstico precoce da doença, em caso de teste positivo.
Pessoas que passam ou passaram por uma situação com alto potencial de risco por contato com o HIV podem realizar o tratamento de Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) ou de Profilaxia Pós-Exposição (PEP), respectivamente. Os procedimentos são disponibilizados gratuitamente pelo SUS e impedem que o vírus infecte o organismo.
2. Gonorreia
A gonorreia, por sua vez, é uma infecção de caráter bacteriana. Os sintomas levam cerca de 10 dias para se manifestarem, porém, é comum que a doença seja assintomática em mulheres. Alguns sinais dessa infecção são o corrimento vaginal ou peniano semelhante ao pus, dor ao urinar e incontinência urinária.
Quando a infecção não é devidamente tratada, ela pode gerar infertilidade. Em pessoas do sexo feminino, a gonorreia também pode acarretar gravidez ectópica e lesões no corpo. Por esse motivo, o diagnóstico precoce dessa doença é fundamental para garantir a saúde da mulher, tendo em vista que essa complicação costuma ser mais silenciosa nesse público.
Para se prevenir, é fundamental o uso de preservativos em relações sexuais anais, vaginais e orais. Além disso, é importante procurar atendimento médico nos primeiros sinais diferentes do trato urinário e reprodutor.
3. HPV
O Papiloma Vírus Humano (HPV) é outra das ISTs mais comuns causada por um vírus, que também pode ser transmitido via sexo oral. Essa infecção é capaz de causar câncer de colo de útero. Por isso, o exame de Papanicolau é fundamental para identificar essa infecção em mulheres.
Na maioria das vezes, o próprio sistema imunológico é capaz de eliminar o vírus do corpo. Contudo, quando isso não acontece, a infecção pode se manifestar de diversas formas, principalmente com o surgimento de verrugas na região íntima. Para se prevenir, o uso de preservativos é fundamental. Além disso, existem vacinas disponíveis contra o HPV.
4. Sífilis
A sífilis é uma doença causada por uma bactéria chamada Treponema pallidum. A infecção pode ser passada por meio de relações sexuais desprotegidas e de mãe para bebês durante a gestação ou o parto.
Ela costuma apresentar três estágios. De início, surgem apenas algumas feridas indolores pelo corpo, principalmente nas genitálias. Com o tempo, evolui para inchaços nos gânglios, meningite e problemas cardiovasculares. Em seu último estágio, é capaz de atingir órgãos como olhos, coração e cérebro.
O tratamento é feito com penicilina e, quando o diagnóstico é rápido, existem altas chances de cura. Por isso, é fundamental realizar testes caso tenha contato sexual sem camisinha com pessoas contaminadas por essa bactéria.
5. Clamídia
A clamídia também é uma infecção bacteriana e pode ser muito silenciosa. Secreções de odor forte e ardência ao urinar são alguns sinais que ela pode apresentar, embora os sintomas da IST possam demorar para se manifestar.
Quando o quadro evolui, aumentam-se os riscos de infertilidade e complicações na gestação. Por isso, o diagnóstico precoce também é fundamental. O tratamento costuma incluir antibióticos para a pessoa infectada e com quem teve parceria sexual sem proteção.
6. DIP
A Doença Inflamatória Pélvica (DIP) é outra infecção provocada pelas relações sexuais sem preservativos com pessoas contaminadas, assim como pode ser consequência de outras ISTs, como a clamídia e a gonorreia. Essa doença geralmente se manifesta com dores abdominais, secreção e sangramento vaginal.
Caso não seja devidamente tratada, é capaz de causar graves problemas no sistema reprodutor feminino. Em homens, pode interferir na qualidade da produção de espermatozoides. Portanto, nos primeiros indícios de sintomas, é fundamental procurar ajuda médica e receber o tratamento adequado.
7. Herpes
A herpes, geralmente, apresenta sinais de contaminação por meio de erupções com pus nas regiões genital e bucal. Geralmente, essas bolhas trazem coceira e são avermelhadas.
Essa é uma infecção viral sexualmente contagiosa que não tem cura, e os sintomas podem voltar em caso de queda de imunidade. Desse modo, é fundamental o uso de preservativo, mesmo com pessoas que não apresentam erupções, pois a IST pode ser transmitida mesmo na ausência de sintomas.
8. Tricomoníase
Por fim, existe a tricomoníase. Diferentemente das outras ISTs, ela é causada por um protozoário que se propaga por meio de relações sexuais desprotegidas. Os seus principais sintomas são corrimento com tom esverdeado, coceira na região íntima e ardência durante o sexo ou ao urinar.
Quando não é bem tratada, a tricomoníase pode evoluir para casos de vaginite, cistite e demais infecções do sistema reprodutor e urinário. Além disso, em alguns casos, tem relação com o câncer de próstata.
Agora que você conhece as ISTs mais comuns, já sabe da importância de adotar métodos de prevenção e de realizar exames para detecção da infecção, principalmente se um parceiro sexual foi diagnosticado. Quanto mais cedo o tratamento é iniciado, maiores as chances de evitar complicações severas.
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