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Causas da labirintite: conheça as X mais comuns

24 de janeiro, 2023

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Labirintite é o nome popular dado aos transtornos do labirinto. Essa doença autolimitada causa intensas vertigens e dificuldade para ouvir. Em casos mais agudos da doença, a pessoa pode apresentar náuseas e vômitos.

As crises de labirintite podem variar em seu tempo de duração, que pode ser minutos, horas ou dias até que os sintomas desapareçam completamente.

Quer saber quais são as causas mais comuns da labirintite? Acompanhe este artigo!

1. Infecções virais

Algumas infecções virais comuns, como as gripes ou os resfriados, e outras mais sérias, como a febre glandular, poliomielite, rubéola, sarampo, herpes zoster ou a herpes simples, são causadoras de inflamação e podem atingir o nervo vestibulococlear ou o labirinto, causando os sintomas da labirintite.

 2. Infecções bacterianas

As infecções bacterianas crônicas no ouvido médio podem se espalhar para o ouvido interno e acarretar o surgimento de sintomas de labirintite. Quando não tratadas adequadamente, podem causar tontura crônica, cansaço excessivo, desorientação, zumbidos ou perda auditiva. 

3. Alergias

As alergias respiratórias a poeira, pólen ou pelos de animais podem causar labirintite, pois provocam o aumento da produção de histamina, responsável pelos sintomas alérgicos do corpo, como nariz entupido, espirros, tosse ou gotejamento pós-nasal. Essa alteração provoca a produção excessiva de secreções, como o muco e o catarro.

Esse aumento de secreções pode causar o entupimento da tuba auditiva, um canal pequeno que conecta os seios nasais ao ouvido, causando a inflamação do sistema vestibular no ouvido interno e levando ao surgimento da labirintite.

 4. Disfunção da articulação temporomandibular

A disfunção de ATM (disfunção da articulação temporomandibular) também pode causar a labirintite. Essa alteração na articulação que liga o maxilar à mandíbula pode acontecer quando a pessoa apertar muito os dentes durante o sono ou devido a uma lesão na região da articulação.

Outros fatores podem contribuir para o surgimento da disfunção temporomandibular, os mais comuns são as alterações do estado emocional e os fatores genéticos. Essa articulação é responsável pelo movimento de abrir e fechar a boca. Ao sofrer alguma alteração, os nervos auditivos podem ser atingidos, levando ao surgimento dos sintomas da labirintite, como tontura, vertigem ou zumbidos no ouvido.

 5. Ansiedade ou estresse

O estresse e a ansiedade também podem levar ao surgimento da labirintite. Nesses casos, ela é chamada de labirintite emocional, tendo como causa uma inflamação dos nervos do ouvido ou do labirinto, que ocorre devido às alterações emocionais, causando o surgimento de alteração do equilíbrio, tontura e dores de cabeça que pioram ao realizar movimentações bruscas.

6. Doenças crônicas

Doenças crônicas nunca são um bom sinal e, em sua maioria, acabam influenciando e alterando o correto funcionamento dos sistemas do corpo. Algumas doenças crônicas, como diabetes, pressão alta, anemia ou alterações da tireoide, podem afetar o sistema vestibular e os nervos auditivos, acarretando o surgimento da labirintite.

 7. Uso de medicamentos

Alguns medicamentos podem influenciar determinadas áreas, regiões ou órgãos do nosso corpo. Esse é o caso do ácido acetilsalicílico, quinina, cloroquina, furosemida ou bumetanida, que podem causar uma temporária intoxicação no labirinto, causando labirintite.

Antibióticos, como gentamicina, estreptomicina, neomicina, tobramicina, ou quimioterápicos, como cisplatina ou carboplatina, também podem causar intoxicação permanente nas células ciliadas dentro do ouvido interno e no nervo vestíbulo-coclear, causando sintomas de desequilíbrio, tontura e até perda da audição.

8. Tumores

Tumores no cérebro ou no ouvido, como o neuroma acústico, um tipo de tumor benigno, podem levar ao surgimento de labirintite. Essa condição pode afetar apenas um ou os dois ouvidos. Na maioria dos casos, é acompanhada de mais sintomas, como o surgimento de dor, sensação de formigamento ou dormência no ouvido e no rosto, dor de cabeça, tonturas e perda do equilíbrio.

O câncer nasofaríngeo, tumor maligno que afeta a parte de trás das narinas e a boca, também pode causar labirintite, assim como infecção no ouvido e, em casos mais graves, a perda da audição. Além da labirintite, alguns sinais podem indicar um tumor no cérebro ou no ouvido, como náuseas, vômitos, alterações na visão e convulsões.

9. Maus hábitos

Manter um estilo de vida saudável, com alimentação balanceada e prática de atividades físicas regulares é essencial para a garantia do bem-estar e da saúde. Alguns hábitos de vida não saudáveis podem provocar uma inflamação no ouvido interno, sendo uma das causas da labirintite.

Alguns desses hábitos incluem o consumo excessivo de bebidas alcoólicas, constante ingestão de café, bebidas excessivamente açucaradas, como refrigerantes e refrescos em pó, chocolate, alimentos gordurosos ou que contenham excessivo índice de corantes artificias. O hábito de fumar também pode levar a crises de labirintite.

Como tratar a labirintite?

Para confirmar o diagnóstico da labirintite, é preciso procurar um clínico geral, otorrinolaringologista ou neurologista. Esses especialistas realizarão exames clínicos, avaliando a presença de sinais indicativos de inflamação no ouvido. Uma audiometria também pode ser solicitada para verificação de ocorrência de perda auditiva ou de outras doenças que afetem o ouvido interno.

O médico otorrinolaringologista pode solicitar exames como ressonância magnética, tomografia e exames de sangue para identificar a causa da labirintite. Além de realizar alguns testes para analisar como a pessoa se sente ao realizar determinados movimentos com a cabeça, verificando sintomas como tontura e vertigens, sendo dessa forma possível identificar a labirintite.

Apenas o otorrinolaringologista, o neurologista ou o clínico geral podem orientar o tratamento da labirintite com base em cada causa. Pode ser indicado o uso de medicamentos antivertiginosos, antieméticos ou vasodilatadores, como a beta-histina, dimenidrinato, flunarizina. Os antibióticos, antivirais, corticoides ou ansiolíticos também podem ser indicados em alguns casos.

O tratamento deve ser acompanhado por mudanças nos hábitos e estilo de vida, adotando uma alimentação mais saudável, a prática de exercícios físicos e a redução de cigarros e bebidas alcoólicas. Ambientes com barulho excessivo e luminosidade devem ser evitados, pois podem induzir a uma crise.

No dia a dia, tenha cuidado e atenção com seus movimentos e evite abaixar ou virar a cabeça muito rápido. Ao pegar objetos no chão, dobre os joelhos e não abaixe apenas a cabeça. Siga as orientações e o tratamento indicado pelo médico e, o mais importante, nunca se automedique, mesmo que você saiba qual a causa da labirintite.

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