Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), no mundo, há mais de 35,6 milhões de pessoas com Alzheimer. No Brasil, as estatísticas também são preocupantes. Assim, é importante conhecer os sintomas do Alzheimer, pois a maior longevidade do brasileiro eleva os riscos de doenças neurodegenerativas.
Por esse motivo, hoje vamos explicar o que é Alzheimer, quais são as fases dessa doença e como reconhecer suas principais características. Ainda, saiba quais são as melhores alternativas de tratamento e como cuidar melhor da saúde do cérebro. Acompanhe!
Afinal, o que é o Alzheimer?
Em vias gerais, essa é uma doença crônica que surge como consequência do processo natural de envelhecimento. Assim, o Alzheimer pode apresentar sintomas iniciais mais leves e, com o tempo, progredir para quadros mais complicados.
Com o avanço da idade, é natural que o organismo passe por modificações. No entanto, quando essas mudanças atingem a estrutura do cérebro, suas células — chamadas neurônios — morrem. No Alzheimer, ocorre essa perda de neurônios, propriamente dita. Com isso, funções cognitivas como memória, concentração e a capacidade de coordenar outros órgãos ficam comprometidas.
Dependendo dos sintomas do Alzheimer, é possível identificar três níveis de comprometimento. Confira:
- fase leve — é a fase inicial, quando a doença se manifesta com sinais que levam a prejuízos na memória e comprometem a organização das atividades diárias;
- fase moderada — a doença já afeta a percepção, a comunicação e as funções motoras;
- fase avançada — em geral, ocorre depois de cinco anos do diagnóstico. Os pacientes ficam acamados, pois perdem a autonomia.
Quais são os sintomas do Alzheimer?
Para uma melhor compreensão das características mais presentes nessa doença, elas serão apresentadas conforme a fase em que surgem. Observe!
Na fase inicial, os sinais são:
- esquecimento leve;
- dificuldade para lembrar o nome de pessoas;
- dificuldade para lembrar onde guardou objetos ou data de compromissos.
Já na fase moderada, é possível perceber o seguinte:
- perda de memória recente;
- sinais de ansiedade e depressão;
- mau humor frequente e agressividade;
- dificuldade para harmonizar o raciocínio;
- leve desorientação no tempo e no espaço;
- perda de iniciativa e da motivação para as atividades de rotina.
Quando a doença atinge a fase avançada, os sinais típicos são:
- agitação noturna ou insônia;
- incontinência urinária e fecal;
- alteração do apetite e do sono;
- frequentes relatos de quadros paranoicos;
- dificuldade para higiene corporal e para vestir-se;
- episódios de alucinações visuais ou auditivas;
- muita dificuldade ou incapacidade de locomoção;
- problemas para desenvolver ações que envolvam o autocuidado;
- intensificação de falas agressivas ou de comportamento inadequado.
Qual é a importância do diagnóstico precoce de Alzheimer?
Se você tiver familiares com mais idade em casa, convém ficar atento quando eles apresentarem alguns dos sinais descritos acima. Mas não se precipite com suspeitas de diagnóstico. O ideal é levar a pessoa para uma consulta com um médico especialista em saúde mental, o psiquiatra.
Assim como acontece com outras doenças crônicas, se descoberto no início, há mais chances de controlar os sintomas do Alzheimer. Por isso, comece a observar sinais que podem indicar comprometimento da memória ou indicativos de que outras funções mentais não vão bem.
Portanto, saber quais são as principais maneiras de manifestação das demências típicas do envelhecimento é fundamental. Isso ajuda a reconhecer a necessidade de buscar ajuda profissional o quanto antes. Quanto mais cedo começar o tratamento, menores serão os impactos sobre a rotina e a qualidade de vida.
Como funcionam os tratamentos?
A escolha do melhor método de tratamento depende de diferentes questões. No Cartão de TODOS, os médicos definem as estratégias conforme o nível de manifestação da doença ou das necessidades individuais do paciente.
Geralmente, se a doença estiver em estágio inicial, com sinais discretos de deficiências neurodegenerativas, é possível minimizar os prejuízos no comportamento. Porém, em casos mais avançados, já com dores crônicas, o ideal é procurar retardar, ao máximo, a evolução das complicações.
Dependendo da autonomia do paciente, o incentivo à atividade física também ajuda no controle dos sintomas de Alzheimer. O aspecto nutricional é de extrema importância. Logo, priorizar uma dieta equilibrada e evitar alimentos com excesso de açúcar e gordura são formas de combater a progressão desses males.
Destacamos os métodos terapêuticos mais indicados para reduzir os efeitos do Alzheimer. Confira!
Remédios
Por ser uma doença progressiva, para conter o avanço do Alzheimer, são utilizados medicamentos específicos para cada grau de comprometimento. Tais substâncias funcionam como estimuladores das funções cerebrais prejudicadas pela perda dos neurônios. As mais comuns são:
- ansiolíticos;
- antidepressivos;
- antipsicóticos.
Terapias complementares
Além do uso das medicações mais comuns, há outras medidas que ajudam a reduzir os efeitos da doença. Nesse caso, as terapias complementares mais indicadas são:
- fisioterapia;
- terapia ocupacional;
- suporte nutricional;
- exercícios estimuladores da coordenação motora, principalmente das mãos;
- atividades para fortalecimento da musculatura das pernas e dos pés.
Cirurgia de estimulação cerebral
Atualmente, já estão disponíveis os tratamentos cirúrgicos para o Alzheimer. O objetivo é recuperar a área afetada por meio da estimulação cerebral profunda. O procedimento é mais indicado para pacientes em estágio inicial da doença. Por ser um tratamento inovador, o custo dessas cirurgias ainda é muito elevado.
Como cuidar da saúde do cérebro?
Em vias gerais, pode-se afirmar que os cuidados com o cérebro são determinantes para viver com mais saúde. Como mente e corpo estão interligados, o cérebro desempenha um papel crucial no controle das atividades dos demais órgãos.
A boa notícia é que é possível, com algumas práticas, promover a saúde do cérebro e evitar o desenvolvimento de certos males. Veja como fazer isso:
- beba mais água;
- alimente-se bem;
- cuide da qualidade do sono;
- cultive bons hábitos em sua rotina;
- concentre-se em emoções positivas;
- faça exames médicos periodicamente;
- reduza o consumo de álcool e de cigarros;
- controle o estresse e acalme o seu coração;
- faça exercícios regularmente ou pratique esportes.
Vale destacar, por fim, que é possível não apenas controlar os sintomas do Alzheimer como também diminuir os riscos de desenvolver doenças assim. Manter hábitos que ajudem a ter um cérebro saudável influencia diretamente a saúde mental, emocional e física. Portanto, tais cuidados são essenciais para alcançar uma longevidade ativa e saudável.
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