Depressão e ansiedade são dois transtornos que interferem bastante na qualidade da nossa saúde mental. Ambos os problemas são difíceis de diagnosticar devido à extensa lista de sinais associados a eles.
Fato é que a depressão e a ansiedade andam praticamente de mãos dadas, o que dificulta o diagnóstico e, consequentemente, a elaboração de um tratamento adequado.
Neste post, apresentamos as definições e os sinais ligados à depressão e ansiedade, além dos impactos que essas condições tendem a causar nas nossas vidas. Continue a leitura e saiba mais sobre o assunto!
O que é depressão?
Geralmente, episódios caracterizados por isolamento social e crises de choro estão relacionados à depressão. É fundamental entender que se trata de uma doença crônica, marcada pela sensação de uma tristeza profunda e persistente.
Além disso, a depressão é classificada como uma doença multifatorial. Isso significa que, ao contrário do que normalmente se imagina, a origem dela não se limita a fatores psicológicos — também entram na conta elementos de ordem genética e biológica.
Quais são os sintomas da depressão?
Existem vários sintomas de depressão. Essa é uma das razões da dificuldade para identificar a doença e, então, providenciar o tratamento ideal. Confira os principais indícios do problema.
Desinteresse por atividades prazerosas
Um dos sinais mais clássicos da depressão é a perda de vontade de realizar tarefas consideradas prazerosas. Longe de ser algo passageiro, a doença faz com que o alívio normalmente proporcionado por essas atividades simplesmente desapareça.
Sentimento de inutilidade e de culpa
Pessoas depressivas também passam a se questionar sobre a necessidade de suas vidas, o que pode ou não culminar em pensamentos suicidas. Mesmo que não chegue a tanto, o sintoma faz com que haja uma sensação de inutilidade, constantemente acompanhada pelo sentimento de culpa.
Perda de energia
Outro fator importante se refere à ausência de energia para efetuar até as mais simples atividades domésticas do cotidiano. Não raro, falta força até para sair da cama. Nesse estado, ao entrar em inércia, a pessoa passa a evitar qualquer ação — atender o telefone, por exemplo.
O que é ansiedade?
Ao contrário da depressão, a ansiedade é uma reação natural de medo e apreensão, manifestada por qualquer pessoa nas mais diferentes situações.
Muita gente fica ansiosa no intervalo que antecede a apresentação de um trabalho na faculdade ou uma fala em público, por exemplo. Até aí, tudo bem. O quadro começa a ficar preocupante a partir do momento que a sensação de ansiedade ganha uma intensidade incomum.
A elevada frequência com que ocorre também indica que algo está errado, portanto, exige avaliação e tratamento médico apropriado.
Quais são os sintomas da ansiedade?
Na prática, todo mundo precisa de um pouco de ansiedade, pois esse estado mental ajuda a criar um sinal de alerta em determinadas circunstâncias. Algumas delas podem ser mesmo perigosas, e nos fazem desenvolver aquela vontade de fugir ou de lutar — características do estresse.
Fora de controle, entretanto, a ansiedade provoca um processo exaustivo, que tende a deixar sinais físicos e psíquicos, como demonstramos abaixo.
Apreensão exagerada diante de situações específicas
Pessoas com ansiedade crônica são propensas a sofrer antecipadamente. Antes de um evento programado, como dar uma palestra, o indivíduo ansioso projeta o caos. Normalmente, ele pensa, nos mínimos detalhes, em tudo o que pode acontecer de ruim enquanto estiver falando para a plateia.
De modo geral, esse processo se repete em determinados locais e contextos. Isso significa que a ansiedade que antecede uma fala em público é estimulada pela memória de cenas anteriores. Em outras palavras, se você já passou por isso e ficou com o coração palpitando, por exemplo, o medo de que aconteça novamente volta à tona.
Medo do futuro
É comum que ansiedade dê as caras em contextos mais amplos. Nesses casos, o receio do que pode acontecer no futuro (dias, semanas, meses ou anos) é constante. Dessa maneira, a pessoa estende o quadro que comentamos acima para aspectos aleatórios da vida.
O resultado desse perfil comportamental se traduz em um pessimismo marcante sobre quase tudo, como o medo de ficar desempregado, de ser assaltado no caminho de volta para casa ou de ficar preso no elevador.
Esses são, é claro, apenas alguns exemplos, que podem ou não estar relacionados a fobias específicas, como a Síndrome do Pânico. Elas, por sua vez, contemplam uma série de sintomas particulares. O que as fobias costumam ter em comum? Justamente a ansiedade descontrolada.
Insônia
Aqui, temos uma via de mão dupla. Pessoas ansiosas são propensas a sofrer crises de insônia. Simultaneamente, a dificuldade ou incapacidade de dormir por tempo suficiente cria uma tendência de desenvolvimento ou agravamento da ansiedade.
Esse é um distúrbio do sono motivado pelo excesso de preocupação quanto à resolução de algum problema. Alguém da família em estado crítico de saúde, pendências financeiras e coisas semelhantes geram insônia. Logo, o estado de ansiedade é uma consequência quase inevitável.
Aceleração dos batimentos cardíacos e aumento do suor
Os relatos de pessoas acometidas por níveis de ansiedade extremamente elevados falam sobre a percepção de que o coração vai sair pela boca. Muitas vezes, o ritmo cardíaco inicia um aumento lento e gradativo, mas que se estabiliza ao chegar a certo ponto.
Outras vezes, entretanto, a aceleração dos batimentos fica tão forte que algumas pessoas chegam a imaginar que todo mundo ao redor está ouvindo. Essa impressão piora a ansiedade, o que leva à produção excessiva de suor — que começa a surgir no rosto, nas axilas e em outras partes do corpo.
Que impactos a depressão e a ansiedade podem causar?
Tanto a depressão quanto a ansiedade comprometem significativamente o convívio social saudável e a realização de atividades vitais para a sobrevivência, como a alimentação e o trabalho. Em função disso, elas exigem ajuda profissional especializada.
Somente uma equipe médica qualificada e experiente é capaz de diagnosticar esses distúrbios com máxima exatidão. Contar com profissionais dedicados a cuidar da saúde mental dos pacientes é igualmente essencial para que eles recebam todo o suporte necessário ao longo do tratamento.
Com uma abordagem apropriada e eficaz, as pessoas com depressão e ansiedade conseguem recuperar a tranquilidade e a energia, além de melhorar a concentração e a qualidade dos pensamentos. Esses pontos são fundamentais para uma profunda mudança do perfil comportamental e do modo como enxergamos nossa própria existência.
Por falar nisso, veja como o pensamento positivo ajuda a melhorar a nossa saúde nos mais diferentes aspectos!