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Dia do Refugiado. Projeto incentiva a independência de jovens marginalizados

20 de June, 2020

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No dia 20 de junho, sábado, é celebrado o Dia Mundial do Refugiado. A data é uma oportunidade para homenagear a coragem e a resiliência dessas pessoas que foram obrigadas a deixar suas casas por causa de guerras, conflitos armados ou perseguições.

Se a situação da pandemia do novo Coronavírus não está fácil para a maioria das pessoas, imagine para a minoria marginalizada? Evitar aglomerações, lavar as mãos com frequência, usar máscaras e ficar em casa parecem tarefas simples, embora exijam a mudança de comportamento, mas nada surreais para uma família com até duas ou três pessoas e com “um teto para chamar de seu”.

Na Grécia, onde fica um dos maiores campos de refugiados da Europa, concentram-se mais de 20 mil solicitantes de asilo, vivendo em barracas aglomeradas e sem a mínima condição de infraestrutura. É difícil mesmo acreditar que tantos seres humanos estejam nessa situação tão degradante.

A boa notícia é que existem projetos, independentes do poder público, que fazem a diferença na vida dessas pessoas. Desde 2017, o Planeta de TODOS, por exemplo – braço solidário do Cartão de TODOS –, oferece assistência social para refugiados e imigrantes em situação de vulnerabilidade por meio de moradia temporária e de ações de integração sociolaboral.

Um dos principais pilares da iniciativa é tornar os residentes independentes para que possam conquistar, por conta própria, uma vida mais digna. O auxílio é disponibilizado exclusivamente aos jovens do sexo masculino, de 18 a 30 anos. “Existe grande lacuna e omissão por parte do poder público e das grandes organizações a respeito do trabalho social oferecido a toda uma geração dos chamados jovens não acompanhados ou homens solteiros, em geral, nessa faixa de idade e em alto grau de vulnerabilidade. Percebemos que são muito suscetíveis a problemas de drogas, máfias ou mesmo prostituição como última forma de sobrevivência”, esclarece André Naddeo, jornalista voluntário e coordenador da Associação Planeta de TODOS.

O assunto pode estar esquecido nas grandes mídias, mas o projeto entende que não se pode fechar os olhos diante dessa dura e triste realidade. “Temos como meta o engajamento de mais voluntários em nossos projetos. Nossos trabalhos, no momento, estão mais focados na Europa, mas com muitas perspectivas no Brasil e na América do Sul”, afirma André.

Mais informações: www.planetadetodos.com.br

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