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A vida do camaleão

1 de February, 2021

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Em um estalar de dedos, tudo muda de lugar!

A vida não é fixa. Ela segue em um fluxo contínuo de modificações que podem ser mais ou menos perceptíveis a depender do momento e da intensidade. 

Estamos imersos em um grande fato histórico que mudou os rumos da humanidade há cerca de 1 ano – e que continuará impactando as nossas vidas por algum tempo(é difícil, por enquanto, precisar até quando seremos diretamente influenciados por essa realidade): a pandemia do Covid-19 . Esse evento nos mostrou com clareza o quanto as coisas são efêmeras – nada é eterno! 

A pandemia é uma situação de gigantesca proporção, do plano do macro. No entanto, no micro, também estamos sujeitos às mudanças. A música que fez sucesso no verão passado, hoje é notícia velha. As tendências mudam e, com elas, o mercado também.

A chef de cozinha Paola Carosella, em entrevista recente, falou sobre dois momentos de grande mudança pelos quais passou o seu restaurante. O primeiro aconteceu cerca de dez anos atrás quando, mesmo tendo bastante sucesso com a sua casa, ela percebeu que o mercado apresentava uma tendência de mudança e que, por isso, era necessário se reinventar. Foi nessa ocasião que rompeu com os seus antigos sócios e reformulou todo o conceito do seu restaurante. O segundo momento aconteceu com a chegada da pandemia em que ela, mais uma vez, precisou ter “jogo de cintura” para sobreviver a crise: implementou o serviço de delivery, algo que era impensável para ela até a chegada de tais circunstâncias.

Isso nos mostra que a segurança é uma ilusão. Nós gostamos de cultivá-la, falamos muito da nossa necessidade de estabilidade e calmaria, mas a verdade é que esses momentos são raros.

Calma, nem tudo é sofrimento!

Quando falamos de mudanças, imediatamente pensamos na chegada de circunstâncias desagradáveis. Porém, precisamos exercitar a consciência de que nem sempre (aliás, na maior parte das vezes) as mudanças são negativas, por mais que chacoalhem o chão onde pisam nossos pés. 

Pensemos na Revolução Industrial. No fim do século XVIII, o homem descobriu como construir máquinas que fazem o mesmo serviço que as mãos do homem com mais rapidez e menor custo. A chegada das indústrias provocou uma grande mudança na sociedade e é claro que isso não foi confortável (nem pacífico!). Não vamos entrar nos pormenores nem tampouco defender os lados que compunham essa disputa. O que queremos trazer com esse exemplo é a ideia de que por mais complicado que esse evento histórico tenha sido, ele foi também fundamental para a humanidade. É impossível imaginar a vida nos dias de hoje sem a produção fabril para suprir as nossas necessidades.

Por isso, a palavra de ordem do nosso texto de hoje é ADAPTABILIDADE!

O camaleão

O camaleão é um animal que tem muito a nos ensinar. Sua cor muda para que ele possa se adaptar às mais diversas superfícies e, assim, ficar camuflado. O objetivo por trás dessa habilidade é manter-se vivo, uma vez que os seus predadores têm mais dificuldade de enxergá-lo.

O que podemos aprender com isso? Se queremos “sobreviver” em qualquer circunstância, precisamos nos adaptar aos mais diversos cenários.

Seja criativo. Seja flexível.

Mudar é um movimento que, normalmente, traz insegurança. Em geral, queremos conhecer bem o chão em que pisamos para ter a certeza de que não vamos levar um tombo. Para muitos, mudar é um sinal de fraqueza ou mesmo de perda de identidade. São os “cabeças-duras”, ou seja, pessoas inflexíveis e que se recusam a mudar.

A depender do tipo de mudança, é preciso que você seja criativo e saiba se reinventar, como a adaptação feita pela Chef Paola para manter o seu negócio aberto durante a pandemia. Em outros momentos, é importante ser flexível para saber surfar a onda que vem chegando. Voltando ao nosso exemplo, trata-se do movimento feito por ela quando viu que precisava adaptar a proposta de seu restaurante a uma nova tendência.

Seja lá qual for o tipo de solução que a mudança pede, manter-se excessivamente apegado às suas crenças e posicionamentos é a certeza do insucesso. Aceite e ouse mudar, isso não vai fazer você  ser menos você. O camaleão não deixa de ser camaleão por ter, temporariamente, mudado a sua cor. Pelo contrário: é isso que nos mostra a sua essência. Assim, as experiências de adaptação são excelentes oportunidades de descobrir tudo aquilo que você é capaz (e nem sabia!)

Crescimento

Ainda durante a entrevista, Carosella fala que esses momentos em que tudo vira de ponta cabeça são muito importantes porque é neles que temos a chance de crescer. É claro que não vamos aqui romantizar os processos de mudança – tanto a Revolução Industrial quanto a pandemia foram eventos extremamente violentos para a sociedade e, definitivamente, seria preferível aprender sem passar por tanto sofrimento. No entanto, o exercício de enxergar pontos de luz em meio à escuridão é importante para que a gente siga em frente e não desista da caminhada. 

Assim, o aprendizado e, consequentemente, o crescimento são as recompensas que recebemos quando nos adaptamos e sobrevivemos às tormentas. Tenha a certeza de que você sairá desse processo mais forte e com muito mais competências emocionais do que quando entrou. 

Por isso, seja como o camaleão: adapte-se! 

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