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Conhece-te a ti mesmo!

22 de February, 2021

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A frase que dá nome ao nosso título de hoje já foi atribuída a inúmeros pensadores da Antiguidade, inclusive o filósofo Sócrates. Sua autoria, porém, ainda é desconhecida. O que sabemos é que essa inscrição se encontra na entrada do templo do deus Apolo, na cidade de Delfos, na Grécia. Apolo é, na mitologia grega, o deus da perfeição e da razão. Sua mensagem para nós é clara: devemos nos conhecer para, a partir daí, descobrirmos a verdade sobre o mundo.

De fato, se pensarmos bem, a única maneira de transformarmos a realidade à nossa volta é se cada um de nós se preocupar em mudar a sua própria realidade.  O rapper Gabriel O Pensador resumiu esse pensamento nos versos de uma de suas canções:

“Muda que quando a gente muda

O mundo muda com a gente

A gente muda o mundo na mudança da mente

E quando a mente muda a gente anda pra frente

E quando a gente manda ninguém manda na gente” 

E então, será que você se conhece bem?

Mapa de Mundo

Para começarmos a entender a complexidade de nossa essência, vamos buscar apoio em um conceito trazido da PNL – Programação Neurolinguística: o mapa de mundo.

Quando nascemos, nossa mente é como uma grande tela em branco. Conforme vamos tendo contato com as pessoas e com o mundo ao nosso redor, essa tela vai ganhando traços, contornos, desenhos. Essas imagens, gravadas em nossa mente desde o início das nossas vidas, vão determinar a maneira como cada um de nós vai entender a realidade e, consequentemente, reagir a ela.

Em nosso mapa de mundo, encontramos os registros que fizemos a partir das experiências que foram vividas. É claro que, muitos desses traços são oriundos da forma como fomos ensinados. No entanto, a maneira como vamos entender e assimilar cada uma delas é única. Imaginemos dois irmãos gêmeos: eles possuem a mesma genética, a mesma filiação, tiveram a mesma educação e os mesmos ensinamentos, porém, cada um terá o seu mapa de mundo, porque cada um tem a sua própria maneira de registrar as suas experiências.

Conhecer o seu mapa de mundo é conhecer seu conjunto de crenças, valores, princípios… É entender o que te move e o que faz com que você tenha essa ou aquela reação em determinados momentos.

Por que sentimos?

Pode não parecer, mas as emoções têm uma grande função social. Sentir é o que nos difere das máquinas, é o que nos torna humanos. Não à toa, hoje em dia, as habilidades emocionais – soft skills – são muito valorizadas dentro do ambiente de trabalho.

É porque sentimos que temos a capacidade de enxergar o outro e de tomar decisões com base na solidariedade e no companheirismo. Os psicopatas, por exemplo, são pessoas que praticamente não possuem sentimentos. Não sentem medo, remorso ou arrependimento e, por essa razão, são capazes de cometer inúmeros atos criminosos. As emoções, nesse sentido, servem como “freios” que nos ajudam a medir os nossos atos.

O psicólogo Daniel Goleman, autor do livro Inteligência Emocional,  diz que a nossa mente é dividida em duas partes: a Mente emocional e a Mente Racional.

A primeira é instintiva e, portanto, imediata. Seu objetivo é a sobrevivência. Já a segunda, precisa de um tempo um pouco maior para ser ativada. É ela que, conscientemente, elabora um significado para um determinado acontecimento e ajuda a esclarecer as informações passadas pelas emoções.

Por exemplo: você certamente já teve vontade de bater em alguém. Calma, não precisa se assustar ou envergonhar. Todos nós já sentimos isso em algum momento. Faz parte do repertório natural de todos os seres humanos. O que queremos analisar aqui é justamente a relação entre essas duas partes da mente. O desejo de bater é uma reação emocional a um determinado estímulo. Ela é instantânea. No entanto, o que te impede ou não de cometer tal ato é justamente a sua mente racional que elabora a situação e te mostra o melhor caminho a seguir.

Em alguns momentos, a ação por impulso é necessária para garantir a nossa sobrevivência – quando nos vemos em uma situação de perigo, por exemplo. E nessas horas, a mente emocional é ponderada pela mente racional. Elas trabalham juntas. O problema se dá quando, de uma maneira geral, as emoções começam a se sobrepor à razão. Se você age apenas por impulso, tem grandes chances de meter os pés pelas mãos.

A inteligência emocional é justamente a habilidade de perceber as emoções e saber aproveitá-las positivamente, sem se tornar refém dos impulsos.

Os 5 pilares da Inteligência Emocional:

 1 – Perceber e reconhecer as minhas emoções

Há uma frase que diz: nunca estou irritado pelos motivos que acredito. Isso significa que, a ação que desperta a emoção, geralmente, é apenas um gatilho para que determinadas memórias tragam sentimentos antigos – registrados em nosso mapa de mundo.

Um conflito com o seu chefe, por exemplo, pode remeter a uma situação da infância em que você se sentiu inferiorizado ou amedrontado. 

Nesse sentido, o autoconhecimento é fundamental para que você saiba identificar as suas emoções e reconhecer a origem delas. Esse é o primeiro passo para alcançar a inteligência emocional: a consciência

 2 – Usar as emoções de forma positiva

Sim, todas as emoções, ainda que desconfortáveis, tem o seu lado positivo.

O medo, por exemplo, pode ser um sentimento paralisante, o que é extremamente negativo. No entanto, ele também pode ser encarado de uma forma positiva: nos colocar em alerta, nos pedir maior atenção na hora de lidar com uma situação desconhecida.

Assim, aprendemos a lidar com as nossas emoções e a tirar o melhor de cada uma delas.

 3 – Perceba e reconheça as emoções nos outros 

A partir do autoconhecimento, desenvolvemos uma sensibilidade e, portanto, uma maior capacidade de ler o outro. Isso é importante para a construção das reações. Quando entendemos o que se passa com os nossos pares nos tornamos menos reativos e temos um maior espaço para deixar a mente racional agir.

 4 – Usar a emoção do outro de forma positiva

Usar aqui não significa tirar proveito, mas aproveitar as informações oferecidas pelas emoções do outro para elaborar melhor as suas falas e ações.

 5 – Automotivação

A partir do momento em que você se conhece e, consequentemente, passa a entender o outro, ganha uma maior maturidade emocional. Dessa forma, consegue se automotivar, sem depender da aprovação ou da motivação do outro. 

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